quinta-feira, 3 de junho de 2010

Dois vulcões entram em erupção no Japão


Dois vulcões entraram em erupção, esta segunda-feira, no Japão perto de grandes cidades, sem causar, por enquanto, vítimas ou danos materiais, informou a agência meteorológica japonesa. As autoridades aconselharam às populações que usem máscaras nas cidades situadas perto do monte Asama, a 150 km de Tóquio, que começou a expelir lava antes das 02H00 desta segunda-feira. Horas depois da erupção, colunas de fumo continuavam a sair da cratera nevada do monte Asama, com 2.568 metros. A agência meteorológica advertiu contra o perigo de projecção de rochas num perímetro de 4 km em torno do vulcão, cuja última erupção ocorreu em Agosto de 2008. No sul do país, o monte Sakurajima, de 1.117 metros, também entrou em erupção na noite de domingo, expelindo lava em oito ocasiões, perto da cidade de Kagoshima. O Japão, arquipélago situado na convergência de quatro placas tectônicas, está submetido a uma forte atcividade vulcânica e sísmica.


Fontes:http://noticias.sapo.pt/info/artigo/911324.html
Reflexão:
Decidi publicar esta noticia pois ultimamente temos tido muitas noticias do genero ao ponto de serem fechados aeroportos. Podemos concluir que o planeta terra esta cada vez mais activo e estas catastrofes naturais sao cada vez mais constantes. Talvez seja para nos alertar que temos cada vez mais de fazer um esforço e termos mais cuidado com o nosso planeta.
Silvia Rodrigues

Tempestade abre cratera gigante na capital da Guatemala

Geólogos acreditam que solo rico em calcário aliado a chuvas terá sido a causa do fenómeno.



2010-06-02


O Governo da Guatemala disponibilizou esta imagem impressionante, em que se pode ver uma cratera circular de sessenta metros de profundidade que se abriu repentinamente na capital do país, apenas uma hora depois da tempestade tropical Agatha.



O buraco, com 30 metros de diâmetro, engoliu três casas e arrastou até à profundidade pelo menos duas pessoas. Um terceiro indivíduo está desaparecido há centenas de desalojados.


Os geólogos, que examinaram o fenómeno, asseguram que a forma circular perfeita sugere a existência prévia de covas subterrâneas. No entanto, ainda não existem respostas concretas para explicar este mistério.

“Posso assegurar o que não é. Não se trata de uma falha geológica nem de um resultado de um terramoto. É tudo que sabemos. Para investigarmos mais temos de descer”, explicou David Monterroso, engenheiro e geofísico da Agência Nacional da Guatemala para os Desastres Nacionais.

Crateras como as da imagem formam-se em sítios em que o subsolo é rico em calcário, sais ou outras rochas solúveis e que se dissolvem facilmente em contacto com a água.

Neste caso, acredita-se que a tempestade tropical Agatha alimentou uma corrente subterrânea que foi minando e destabilizando o terreno que acabou por se afundar na totalidade.

Sem aviso prévio

Esta classe de fenómenos é relativamente comum na Flórida, Texas, Alabama, Missouri, Kentucky, Tennessee e na Pensilvânia, segundo os dados do Serviço de Vigilância Geológica dos Estados Unidos.

No entanto, as dimensões do buraco da Cidade da Guatemala são muito maiores que a média.

Além disto, enquanto as outras crateras abrem-se gradualmente, à medida que a erosão vai destruindo o subsolo, a da Guatemala pertence à categoria mais perigosa − os que se abrem de forma súbita e sem aviso prévio.

Conhecem-se casos de buracos deste tipo que engoliram subitamente carros e casas e que inclusivamente chegaram a secar lagos inteiros em questão de minutos.

Aconteceu, por exemplo, com o lago Jackson, na Florida, de 16 quilómetros quadrados e que desapareceu sem deixar rastro em Setembro de 1999.

O lago foi engolido por um buraco de 15 metros de profundidade, muito menor do que o mostrado na imagem cedida pelo governo guatemalteco.


Reflexão - Quando vi esta noticia, fiquei sem dúvida muito surpreendido, pois não é muito comum isto acontecer. O facto de as rochas serem maioritariamente constituídas por calcário criou, sem dúvida, um problema. O calcário é uma rocha bastantes permeável, e como uma tempestade passou por aqueles sítios, a terra simplesmente desabou! Mas a verdade é que ainda não se tem a certeza do que realmente aconteceu, o que provocou tal coisa, contudo é realmente impressionante o tamanho da cratera. Vamos ter de esperar por novos desenvolvimentos, para ter certezas do que realmente aconteceu.
Rui Peixoto

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Recursos renovaveis

Recursos renováveis energéticos- são extremamente abundantes no Planeta Terra. A sua grande vantagem é permitir produzir e usar a energia com o mínimo de actividade poluente.

Exemplos:
-sol
-vento
-biomassa
-energia geotérmica
-rios
-mar





Os recursos são considerados renováveis quando possibilitam a sua utilização sistemática sem risco de se esgotarem. A sua reposição ou regeneração é feita de forma contínua pela Natureza. Em termos de reservas naturais, trata-se de um bem ilimitado.Face às perspectivas de esgotamento das fontes energéticas que têm vindo a ser utilizadas, em virtude do progresso da Humanidade se verificar a um ritmo crescente, nomeadamente no que diz respeito ao desenvolvimento industrial, procura-se cada vez mais recorrer a soluções alternativas de produção energética. Estas novas soluções baseiam-se no aproveitamento dos recursos renováveis. São exemplos de fontes energéticas renováveis: o sol, a força das ondas, marés e rios, o vento, a geotermia resultante de manifestações de vulcanismo e a biomassa. Os principais obstáculos que se colocam ao uso generalizado das energias obtidas a partir das fontes anteriormente referidas não são de ordem tecnológica, mas fundamentalmente de natureza económica e cultural. Este tipo de soluções determina, por um lado, investimentos iniciais superiores àqueles que são efectuados quando se recorre às fontes energéticas tradicionais não renováveis. Por outro lado, existe uma falta de hábito, quase generalizada à maior parte das instituições, de encarar este tipo de soluções ainda que esses investimentos possam ser rapidamente amortizados. A situação de desaproveitamento deste tipo de recursos é sobretudo flagrante nos países em desenvolvimento que, apesar de reunirem as condições ideais para o seu aproveitamento, não possuem capacidade económica e tecnológica para os explorar.








Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Recursos_renov%C3%A1veis_energ%C3%A9ticos;http://www.infopedia.pt/$recursos-renovaveis


Silvia Rodrigues

Dobras e Falhas

Falha:
Deformação descontínua que ocorre quando o limite de plasticidade do material rochoso é ultrapassado, verificando-se a fractura das rochas, acompanhada pelo deslocamento dos blocos fracturados um em relação ao outro. Resultam de tensões compressivas, distensivas ou de cisalhamento quando as rochas manifestam um comportamento frágil.Numa falha há a considerar os seguintes elementos:- Plano de falha, que é uma superfície não necessariamente plana, definida pela fractura e pelo movimento dos blocos. A sua inclinação pode variar entre 0o e 90o. Quando o plano, devido à deslocação dos blocos, se apresenta polido, denomina-se espelho de falha.
- Lábios de falha, que são os dois blocos deslocados. Os lábios de falha diferenciam-se, segundo o seu movimento relativo, em lábio superior ou levantado (fica a um nível superior) e lábio inferior ou descaído (fica a um nível inferior).
- Tecto, corresponde ao bloco que se situa acima do plano de falha.
- Muro, corresponde ao bloco que se situa abaixo do plano de falha.
- Rejecto ou rejeição da falha, que é a menor distância entre dois pontos que estavam juntos antes da fractura e do deslocamento.
- Linha de falha, que é a interacção do plano de falha com a superfície do terreno ou com qualquer um dos estratos.
- Escarpa de falha, corresponde ao ressalto topográfico produzido pela falha, ou seja, é a superfície elevada produzida pela ruptura e deslocação dos blocos de falha.


Tipos de falhas



Dobras

Deformação que ocorre nas rochas e que resulta do arqueamento de camadas rochosas, inicialmente planas, com comportamento dúctil, pela acção de tensões compressivas. Estas deformações podem ser macro ou microscópicas. As dobras formam-se no interior da crusta ou do manto de forma lenta e gradual, emergindo à superfície devido aos movimentos tectónicos e à erosão.
Os elementos de dobra, que caracterizam a geometria das dobras, são:
- os flancos, ou vertentes da dobra, porções de menor curvatura;
- a charneira, que corresponde à zona de convergência das camadas de cada flanco, ou seja, a linha que une os pontos de máxima curvatura de uma dobra;
- o núcleo, formado pelas camadas mais internas da dobra;
- o plano ou superfície axial, plano que contém as charneiras dos diferentes estratos dobrados, dividindo a dobra em dois flancos sensivelmente iguais:
- o eixo da dobra, que corresponde ao ponto de intersecção do plano axial com a charneira.




Tipos de dobras


Silvia Rodrigues

Deformação das rochas



As rochas sedimentares e magmáticas quando submetidas a condições de pressão e temperatura diferentes das que presidiram à sua génese, podem sofrer deformação.Assim, origina-se uma alteração das rochas pela acção de forças de tensão exercidas sobre o material rochoso, com origem na mobilidade da litosfera e no peso de camadas suprajacentes. De acordo com a Teoria da Tectónica de Placas, a litosfera encontra-se fracturada em placas, podendo estas convergir, divergir ou deslizar entre si estando as rochas que as compõem sujeitas assim, a fortes estados de tensão.A tensão é a força exercida por unidade de área. Em resposta a um estado de tensão as rochas deformam-se, podendo ocorrer a alteração de volume ou alteração da forma das rochas ou, como é comum, alterar simultaneamente os seus volume e forma. As deformações mais comuns apresentam-se sob o aspecto de dobras e falhas. As rochas estão sujeitas a vários tipos de tensões – tensão de compressão, tensão de distensão (ou tensão de torção) e tensão de cisalhamento.







Os mecanismos de deformação das rochas estão associados, normalmente, a diferentes tipos de limites tectónicos. No limite tectónico convergente, actua uma tensão de compressão, que altera o volume das rochas, reduzindo-o. Neste caso, se o comportamento da rocha for frágil, origina-se uma falha compressiva; se o comportamento for dúctil, forma-se uma dobra. No limite tectónico divergente, actua uma tensão de distensão ou de torção, que altera a forma da rocha, alongando-a ou fracturando-a. Se o comportamento da rocha for frágil, forma-se uma falha distensiva; se o comportamento for dúctil ocorre estiramento.No limite tectónico transformante, actua uma tensão de cisalhamento, que provoca movimentos paralelos em sentidos opostos. Ocorre quando a rocha é fracturada em finas camadas, que deslizam umas em relação às outras.






Fontes: http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=83%3Adiapositivos-de-deformacoes-das-rochas&catid=33%3Aprocessos-e-materiais-geologicos&Itemid=104 ;http://maisbiogeologia.blogspot.com/2009/04/deformacao-das-rochas-falhas-e-dobras.html



Classificação das rochas


Como resultado da existência de diferentes tipos de magmas e dos processos associados à diferenciação magmática, as rochas ígneas ou magmáticas apresentam uma grande diversidade podendo ser classificadas de acordo com vários critérios, tais como:



cor – a cor da rocha está relacionada com a presença de certos minerais; as rochas leucocratas, de cor clara, são ricas em minerais félsicos, enquanto que as rochas melanocratas e holomelanocratas, de cor escura, são ricas em minerais máficos; as rochas mesocratas têm uma composição e cor intermédia.



textura – quando é possível distinguir os minerais que constituem uma dada rochas diz-se que apresenta uma textura fanerítica ou granular; pelo contrário, quando não é possível distinguir esses minerais a rocha apresenta uma textura afanítica ou agranular.



composição mineralógica (percentagem de sílica - SiO2) – a sílica é o composto predominante das rochas magmáticas; consoante o seu teor em sílica as rochas podem classificar-se como rochas ácidas (acima de 70% de SiO2), rochas intermédias (entre 50 a 70% de SiO2) e rochas básicas e ultrabásicas (abaixo de 50% de SiO2).



local onde se verifica o arrefecimento e solidificação do magma – quando o arrefecimento e a solidificação do magma ocorre de forma lenta e em profundidade, formam-se rochas magmáticas plutónicas ou intrusivas; enquanto que quando o arrefecimento e a solidificação do magma ocorre de forma rápida à superfície da Terra ou perto dela, formam-se rochas magmáticas vulcânicas ou extrusivas.







Fontes: http://sites.google.com/site/isabelserio/rochasmagm%C3%A1ticas

Serie reaccional de Bowen

Apesar de existirem apenas estes três tipos de magmas fundamentais de magmas, existem várias famílias de rochas magmáticas. Tal resulta da composição química dos magmas, bem como das condições em que ocorre o arrefecimento dos mesmos e ainda do processo de diferenciação magmática que ocorre à medida que a sua temperatura vai baixando. A diferenciação magmática resulta do facto de durante o arrefecimento dos magmas, os minerais não cristalizarem todos ao mesmo tempo. Primeiro cristalizam os minerais de com mais alto ponto de fusão, seguidos dos restantes por ordem decrescente dos respectivos pontos de fusão. Este fenómeno designa-se cristalização fraccionada, e pode ser compreendido através da análise da Série Reaccional de Bowen, e da diferenciação gravítica. Ambos os processos permitem a ocorrência da diferenciação magmática, e assim, por vezes, a partir de um magma podem ser formados diferentes tipos de rochas. Norman Bowen definiu a sequência de cristalização de um magma de constituição homogénea através da chamada Série Reaccional de Bowen. Esta série é composta por dois ramos: a série descontínua dos minerais ferromagnesianos (minerais ricos em Fe e Mg – olivinas, piroxenas, anfíbolas e biotite) e a série contínua das plagioclases. Analisando o esquema pode constatar-se que os minerais situados na mesma linha horizontal possuem temperaturas de cristalização idênticas.A série dos minerais ferromagnesianos é descontínua, pois à medida que a temperatura diminui, os minerais anteriormente formados reagem com o líquido residual, originando um mineral, estável nas novas condições de temperatura, mas com composição química e estrutura interna diferentes [olivinas » piroxenas » anfíbolas » biotite]. Por outro lado, a série das plagioclases é contínua, pois verifica-se que a substituição de iões de dimensão idêntica modifica apenas a composição química não alterando a estrutura interna destes minerais. O primeiro mineral desta série a cristalizar é a anortite (mineral rico em cálcio) e à medida que o magma vai arrefecendo o cálcio vai sendo progressivamente substituído por sódio, aumentando a quantidade de plagioclases. O último mineral desta série a cristalizar é a albite (mineral rico em sódio) [anortite » bitaunite » labradorite » andesite » oligoclase » albite].Após a a cristalização completa dos minerais dos dois ramos da série reaccional de Bowen o resto do magma pode apresentar grandes concentrações de sílica e elementos como o potássio e o alumínio, podendo verificar-se de início a cristalização de minerais de feldspato potássico, seguida de moscovite e, por fim, de quartzo.






Fontes: http://sites.google.com/site/isabelserio/rochasmagm%C3%A1ticas