Geólogos acreditam que solo rico em calcário aliado a chuvas terá sido a causa do fenómeno.
2010-06-02
O Governo da Guatemala disponibilizou esta imagem impressionante, em que se pode ver uma cratera circular de sessenta metros de profundidade que se abriu repentinamente na capital do país, apenas uma hora depois da tempestade tropical Agatha.
O Governo da Guatemala disponibilizou esta imagem impressionante, em que se pode ver uma cratera circular de sessenta metros de profundidade que se abriu repentinamente na capital do país, apenas uma hora depois da tempestade tropical Agatha.
O buraco, com 30 metros de diâmetro, engoliu três casas e arrastou até à profundidade pelo menos duas pessoas. Um terceiro indivíduo está desaparecido há centenas de desalojados.
Os geólogos, que examinaram o fenómeno, asseguram que a forma circular perfeita sugere a existência prévia de covas subterrâneas. No entanto, ainda não existem respostas concretas para explicar este mistério.
“Posso assegurar o que não é. Não se trata de uma falha geológica nem de um resultado de um terramoto. É tudo que sabemos. Para investigarmos mais temos de descer”, explicou David Monterroso, engenheiro e geofísico da Agência Nacional da Guatemala para os Desastres Nacionais.
Crateras como as da imagem formam-se em sítios em que o subsolo é rico em calcário, sais ou outras rochas solúveis e que se dissolvem facilmente em contacto com a água.
Neste caso, acredita-se que a tempestade tropical Agatha alimentou uma corrente subterrânea que foi minando e destabilizando o terreno que acabou por se afundar na totalidade.
Sem aviso prévio
Esta classe de fenómenos é relativamente comum na Flórida, Texas, Alabama, Missouri, Kentucky, Tennessee e na Pensilvânia, segundo os dados do Serviço de Vigilância Geológica dos Estados Unidos.
No entanto, as dimensões do buraco da Cidade da Guatemala são muito maiores que a média.
Além disto, enquanto as outras crateras abrem-se gradualmente, à medida que a erosão vai destruindo o subsolo, a da Guatemala pertence à categoria mais perigosa − os que se abrem de forma súbita e sem aviso prévio.
Conhecem-se casos de buracos deste tipo que engoliram subitamente carros e casas e que inclusivamente chegaram a secar lagos inteiros em questão de minutos.
Aconteceu, por exemplo, com o lago Jackson, na Florida, de 16 quilómetros quadrados e que desapareceu sem deixar rastro em Setembro de 1999.
O lago foi engolido por um buraco de 15 metros de profundidade, muito menor do que o mostrado na imagem cedida pelo governo guatemalteco.
Os geólogos, que examinaram o fenómeno, asseguram que a forma circular perfeita sugere a existência prévia de covas subterrâneas. No entanto, ainda não existem respostas concretas para explicar este mistério.
“Posso assegurar o que não é. Não se trata de uma falha geológica nem de um resultado de um terramoto. É tudo que sabemos. Para investigarmos mais temos de descer”, explicou David Monterroso, engenheiro e geofísico da Agência Nacional da Guatemala para os Desastres Nacionais.
Crateras como as da imagem formam-se em sítios em que o subsolo é rico em calcário, sais ou outras rochas solúveis e que se dissolvem facilmente em contacto com a água.
Neste caso, acredita-se que a tempestade tropical Agatha alimentou uma corrente subterrânea que foi minando e destabilizando o terreno que acabou por se afundar na totalidade.
Sem aviso prévio
Esta classe de fenómenos é relativamente comum na Flórida, Texas, Alabama, Missouri, Kentucky, Tennessee e na Pensilvânia, segundo os dados do Serviço de Vigilância Geológica dos Estados Unidos.
No entanto, as dimensões do buraco da Cidade da Guatemala são muito maiores que a média.
Além disto, enquanto as outras crateras abrem-se gradualmente, à medida que a erosão vai destruindo o subsolo, a da Guatemala pertence à categoria mais perigosa − os que se abrem de forma súbita e sem aviso prévio.
Conhecem-se casos de buracos deste tipo que engoliram subitamente carros e casas e que inclusivamente chegaram a secar lagos inteiros em questão de minutos.
Aconteceu, por exemplo, com o lago Jackson, na Florida, de 16 quilómetros quadrados e que desapareceu sem deixar rastro em Setembro de 1999.
O lago foi engolido por um buraco de 15 metros de profundidade, muito menor do que o mostrado na imagem cedida pelo governo guatemalteco.
Reflexão - Quando vi esta noticia, fiquei sem dúvida muito surpreendido, pois não é muito comum isto acontecer. O facto de as rochas serem maioritariamente constituídas por calcário criou, sem dúvida, um problema. O calcário é uma rocha bastantes permeável, e como uma tempestade passou por aqueles sítios, a terra simplesmente desabou! Mas a verdade é que ainda não se tem a certeza do que realmente aconteceu, o que provocou tal coisa, contudo é realmente impressionante o tamanho da cratera. Vamos ter de esperar por novos desenvolvimentos, para ter certezas do que realmente aconteceu.
Rui Peixoto
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