Numa visita á Serra d’Arga tivemos a oportunidade de observar a meteorização do granito e a formação de caos de blocos. Toda a região envolvente é de natureza essencialmente montanhosa. Os seus vales profundos suportam a bacia hidrográfica do rio Lima, o rio Estorão, que desagua no rio Lima. Os granitos alcalinos de grão grosseiro contêm duas micas. È uma área de numerosos filões, alguns dos quais mineralizados. Na Serra d’Arga o granito aflora a superfície devido à remoção, pela erosão, das rochas suprajacentes, o que provoca uma descompressão, que permite a abertura das fracturas existentes e inclusivamente, o aparecimento de novas, formando-se uma rede de diáclases. Estas, vão permitir a infiltração e circulação de águas das chuvas, que por sua vez, iniciam o ataque químico e mecânico do maciço rochoso, o que leva a uma gradual desagregação. Esta desagregação, provocada por alterações físicas e químicas das rochas, toma a designação de meteorização. Este fenómeno resulta do facto das rochas se encontrarem submetidas a condições ambientais, de pressão e temperatura, muito diferentes daquelas em que ocorreu a sua génese; expostas à acção de agentes atmosféricos (atmosfera oxidante, precipitação, humidade, ventos, etc).
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